
Nas pontas dos pés Eu Vou seguindo: indo e vindo, ao encontro do incerto, do certo, do abstrato e do concreto.
Nas pontas dos meus pés vou descobrindo muito mais do que imagino, sem perguntar pelo inimigo...
E na ponta dos meus pés eu vou dançando, pois com essa leveza encontro o encanto, dos amores do Mar e dos meus prantos...
Pés no chão porque se tenho sonhos?
Se é neles que encontro a saída, de um mundo previsível de conquistas...
Nas pontas dos meus pés eu ando, corro, danço e sonho, e sem fazer barulho, porque a luz me mostra ao mundo, e a leveza não é o Dom de muitos.
Eu ando, corro, danço e sonho na ponta dos meus pés, pra não fazer barulho, e acordar o dedo duro, que me impede de ser Feliz no escuro...
Eu ando, corro, danço e sonho na ponta dos meus pés. Porque na ponta deles vejo longe, firme o suficiente para ir em frente e sutil o suficiente pra acreditar que um dia, eu vou voar.