
Nada me fará aceitar as desgraças...
Mas não aceitá-las não muda em nada a realidade de sua existência.
Quando não aceito apenas fujo.
Para que encará-las?
Não tenho culpa pela existência de desgraçados.
Não preciso salvar o mundo...
Nem posso.
Mas devo. Devo fazer que o mundo salve os desgraçados.
Ser mais que uma peça entre todos que entende o perigo da existência deles...
Pois quando os vejo como iguais, apenas farei compreender a verdade de um criador.
Quando os vejo diferentes estarei alimentado em mim desgraçadamente a realidade fugidia.
Quando seguro a sua mão. E compartilho o suor de nossas dores,
Verei momentos desgraçados igualmente presenciados, e a verdade do criador se tornará apenas a realidade.
06.01.2010
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